USDT e não o Bitcoin é a maior ferramenta de fraudes na internet, diz China

O Ministério da Segurança Pública da China realizou uma coletiva de imprensa para abordar alguns dos problemas de segurança financeira baseados na Internet que estão ocorrendo no país.

A coletiva concentrou-se principalmente nas atividades do ministério desde 2021 no combate à fraude financeira que assolou seu espaço na internet.

Ao se dirigir ao público, um porta-voz do ministério identificou a stablecoin USDT como a ferramenta mais comum adotada por praticantes de fraude na internet.

De acordo com as conclusões do ministério, o USDT e não o Bitcoin é a principal ferramenta usada pelos fraudadores.

Ainda segundo o porta-voz, um grande número de plataformas de benchmarking e moeda digital são usados ​​para lavagem de dinheiro, sendo o USDT (Tether) o mais comum e mais grave deles.

Embora os fraudadores realizem seus crimes usando diversas criptomoedas, no final, eles acabam usando o USDT como fonte de liquidez para “manter e mover o valor” de seus crimes.

China

Durante o evento, o ministério também destacou que as diretrizes da China de banir as criptomoedas mostraram eficácia.

Além disso, o estudo comprovando o uso do USDT por golpistas mostra como a China acertou em sua política contraria às criptomoedas.

O ministério destacou também a suposta eficiência das diretrizes anunciadas no ano passado pelo secretário-geral do partido no poder, Xi Jinping, que marcaram o início da repressão à indústria de criptomoedas, cujo impacto foi sentido na China e em todo o mundo.

As orientações e instruções foram centradas nas pessoas e foram implementadas criteriosamente pelos órgãos do governo.

“Isso resultou em golpes pesados ​​contra os praticantes de crimes e fraudes na Internet na região chinesa. Além disso, efetivamente restringiu as atividades de fraudadores da Internet que estavam em ascensão”, declarou o Ministério.

Segundo dados divulgados pelo ministério, desde junho de 2021 houve uma queda constante no número de casos de fraude.

“Para atingir esses marcos, iniciou-se uma operação de alta pressão utilizando diversos órgãos do Ministério da Segurança Pública. Ao todo, o ministério organizou e lançou 150 campanhas de cluster para efetivamente combater e impedir o crime em todo o país. Isso permitiu quebrar um total de 394.000 casos de fraude na Internet no ano passado, com 634.000 criminosos presos durante o mesmo período. Ou seja, isso reflete um aumento de 28,5% e 76,6% ano-a-ano, respectivamente”, destacou.

Por fim, eles revelaram que, em colaboração com o Departamento Nacional de Imigração, o Ministério da Segurança Pública também organizou uma operação especial denominada “cortar o fluxo”.

Isso levou à destruição de 12.000 gangues criminosas que deixaram o país ilegalmente. Enquanto isso, 51.000 suspeitos de contrabando foram presos.

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