Suspeito de hackear o Twitter é preso na Espanha

O cidadão britânico, Joseph James O’Connor, de 22 anos, envolvido no maciço ataque hacker ao Twitter em julho de 2020, foi preso nesta quarta-feira (21). Conforme noticiou o Departamento de Justiça dos Estados Unidos, a prisão foi feita pela Polícia Nacional Espanhola a pedido das autoridades estadunidenses.

Como noticiado pelo CriptoFácil, o hack ao Twitter comprometeu mais de 130 contas, incluindo os perfis de Elon Musk, Jeff Bezos, Bill Gates, Joe Biden e outras pessoas influentes.

Também foram hackeadas pessoas famosas do ecossistema, como Changpeng Zhao, Charlie Lee, Justin Sun e Vitalik Buterin.

Relembre o ataque hacker ao Twitter

Na época, os invasores promoveram uma espécie de “tuitaço” para aplicar um golpe com Bitcoin. É possível que este tenha sido o maior golpe da história das criptomoedas. Não em quantidade de moedas digitais roubadas, mas pela grandiosidade do impacto.

Em razão da violação, a rede social foi forçada a desativar temporariamente alguns de seus recursos, incluindo a capacidade de contas verificadas de enviarem novos tuítes.

Depois de investigar o hack, o Twitter concluiu que se tratou de um ataque promovido com engenharia reversa.

De acordo com a rede social, vários de seus funcionários foram enganados para conceder aos hackers acesso aos sistemas internos do site.

Posteriormente, uma investigação conjunta foi conduzida pelo FBI e pelo Departamento de Justiça. Então, as autoridades descobriram que Graham Ivan Clark, da Flórida, foi o responsável principal pelo planejamento do hack. Na época, ele tinha apenas 17 anos.

No julgamento, em março, Clark concordou com uma sentença de três anos de prisão e três anos de liberdade condicional.

Além de Clark e O’Connor, o cidadão britânico Mason Sheppard, de 19 anos, e a estadunidense Nima Fazeli, de 22 anos, também enfrentaram acusações federais. Segundo as investigações, eles ajudaram Clark a realizar o golpe do Bitcoin no Twitter.

Hacker esteve envolvido em outros crimes cibernéticos

Conforme consta no comunicado divulgado pelo Departamento de Justiça, além do hack do Twitter, O’Connor é acusado de outros crimes.

Ele foi vinculado a invasões de computador relacionadas a aquisições de contas de usuário do TikTok e do Snapchat. Além disso, é acusado de perseguir e assediar uma vítima menor de idade por meio de cyberstalking.

O nome de O’Connor apareceu inicialmente em um artigo da empresa Krebs on Security relacionado ao hack do Twitter. A empresa de segurança afirma que o hacker também estava envolvido em vários ataques de troca de SIM.

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