Santa Catarina usa blockchain para evitar inconsistências em novo documento com número único para RG e CPF

De forma inédita no Brasil, o Governo do Estado de Santa Catarina, por meio do Instituto Geral de Perícias (IGP), emitirá uma documentação com numeração única para RG e CPF, lançando mão da tecnologia das criptomoedas, a blockchain.

A iniciativa foi lançada oficialmente na última segunda-feira (8) pelo governo do Estado. A ação é resultado de uma parceria com a Receita Federal, que já usa blockchain em diversos projetos.

A partir de agora, as carteiras de identidade produzidas no estado apresentam o mesmo número para CPF e RG. O objetivo é ajudar a construir um sistema nacional integrado e seguro.

O governador Carlos Moisés foi o primeiro cidadão do Brasil a obter o novo documento. De acordo com o governador, este é um caminho promissor para a unificação do sistema de cadastro civil do país:

“Essa é uma conquista que tem tudo a ver com o estilo de governança que desenvolvemos, aproximando o governo do cidadão a partir de soluções inovadoras e eficientes. Além da praticidade de se ter uma só numeração para os dois principais documentos presentes em nossas vidas, a fusão do CPF com o RG vai eliminar inconsistências do sistema. E vai blindá-lo contra a maior parte das fraudes na emissão da carteira de identidade.”

Conforme explicou o perito-geral do IGP, Giovani Eduardo Adriano, futuramente, com o documento vinculado ao número único nacional do CPF e atrelado à biometria utilizada na carteira de identidade, haverá máxima segurança ao sistema de identificação civil brasileiro.

Blockchain ajuda a identificar inconsistências 

Já no primeiro dia de emissão do novo documento, o sistema integrado identificou 27 inconsistências. Isso foi viabilizado pelo cruzamento de dados da base estadual com a base da Receita Federal.

Neste cruzamento foi utilizada a tecnologia blockchain, que promove mais segurança, transparência e confiabilidade.

Sobre o uso da blockchain, o presidente do Centro de Informática e Automação de Santa Catarina, Sérgio André Maliceski, destacou:

“A tecnologia é a mesma utilizada no Bitcoin. A vantagem é que é possível agregar novas federações com o intuito de, com o tempo, o Brasil todo participe dessa mesma rede com segurança.”

Por fim, vale destacar que o lançamento da nova identidade não tira a validade dos documentos atuais. Por isso, não há necessidade de solicitar um novo RG imediatamente. No futuro, a tendência é que seja adotado exclusivamente um documento unificado.

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