Queda do Bitcoin liquida R$ 1,5 bilhão em futuros

O preço do Bitcoin (BTC) abriu em queda de 6,3% nesta sexta-feira (18), voltando a ser negociado na região dos US$ 40 mil. Como resultado, as liquidações no mercado chegaram a US$ 294,5 milhões, ou R$ 1,5 bilhão em valores atuais.

Dessa forma, o BTC volta a ficar em uma perigosa região de suporte, ao passo que as escaladas na Ucrânia trazem mais tensão ao mercado. Para analista, uma deflagração do conflito pode causar correções ainda maiores.

Por outro lado, o principal temor dos mercados ainda é com a inflação global, sobretudo nos Estados Unidos.

Dados de volume

De acordo com dados da Coinglass, as liquidações atingiram 77.429 traders, entre comprados e vendidos. A maioria das posições liquidadas (US$ 260,4 milhões) foram de compradores, enquanto os vendedores responderam pelo restante.

Como esperado, a maioria das liquidações foi de posições em BTC, que atingiram US$ 128,20 milhões (43,53% do total). Em seguida vieram as posições de Ether (ETH), XRP e Solana (SOL), representando US$ 72,34 milhões, US$ 5,37 milhões e US$ 5,36 milhões, respectivamente.

Okex foi responsável pela mais liquidação por troca nas últimas 24 horas. A troca representou 109,60 milhões, representando 37,22% do total de liquidações vistas. Binance, Bybit e FTX seguido, representando US $ 76,94 milhões, US $ 36,83 milhões e US $ 32,40 milhões de muepvivey.

Conflito na Ucrânia e novo suporte

O efeito de um possível conflito entre a Ucrânia e a Rússia foi o tema da semana. De fato, o parlamento ucraniano chegou a sancionar em caráter de urgência uma lei que regulamenta as criptomoedas no país.

Para David Lifchitz, diretor de investimento da ExoAlpha, a situação continua tensa na Europa. Apesar dos sinais de busca por uma solução negociada, a tensão militar ainda existe. Enquanto o cenário for este, os ativos de risco definitivamente serão afetados negativamente.

A título de comparação, o índice de ações S&P 500 registra baixa de 2,73% nos últimos cinco dias. Isso significa que a crise atual não se restringe ao mercado de criptomoedas.

Desempenho do S&P 500 nos últimos cinco dias. Fonte: TradingView.

No entanto, Lifchitz alerta que o conflito na Europa é uma mera distração perante o verdadeiro risco global: as taxas de juros e a disparada da inflação. O executivo alerta que o conflito deve durar no máximo alguns meses, enquanto a inflação será mais permanente.

“A questão da inflação e taxas de juros é pode durar vários anos. Além disso, ela pode afetar os mercados de forma muito mais dura, em uma escala maior e por mais tempo”, alertou.

Bitcoin

Nesse sentido, Lifchitz também opinou a respeito do preço do BTC. Em sua visão, a queda atual permanece dentro de um nível entre US$ 30 mil e US$ 50 mil. O suporte de US$ 40 mil é importante, diz ele, mas sua ação é mais simbólica do que prática.

Para o executivo, o BTC precisa de uma retomada mais expressiva no médio prazo. Isso ocorrerá apenas em dois cenários. O primeiro, de tendência de alta, é se o preço romper os US$ 48 mil. Já o segundo é se o rompimento for abaixo dos US$ 33 mil, o que confirmaria a tendência de baixa.

Qualquer um desses movimentos também afetará as altcoins, que seguirão a tendência do BTC com mais intensidade. Isto é, apresentarão alta ou queda maiores conforme a tendência do BTC.

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