Meta registra 5 pedidos de marca para ‘Meta Pay’ citando criptomoedas, tokens e blockchain

A empresa Meta, dona do Facebook, Instagram e WhatsApp, submeteu na última semana cinco pedidos de registro de marca nos Estados Unidos para a criação de uma nova plataforma digital chamada Meta Pay.

Os pedidos em questão incluem termos do mundo cripto como “criptomoedas”, “tokens digitais”, “blockchain” e outros.

Meta Pay

De acordo com os pedidos de marca registrada, Meta Pay será um “serviço de rede social online para investidores que permite negociações financeiras e troca de moeda digital, moeda virtual, criptomoeda, ativos digitais e blockchain, tokens digitais e tokens criptográficos”.

Além de pagamento e negociação de ativos, a plataforma também poderá incluir serviços de empréstimo e investimento em ativos digitais.

Esses novos pedidos de marca são mais um passo da companhia de Mark Zuckerberg no mundo da Web3. Conforme noticiado pelo CriptoFácil, a Meta anunciou planos para começar a testar NFTs no Instagram no início deste mês.

Em uma publicação recente, o chefe Chefe de Comércio e Tecnologias Financeiras na Meta, Stephane Kasriel, detalhou Meta Pay:

“A experiência que as pessoas veem hoje é o Facebook Pay. Mas vamos aproximar isso da marca Meta em breve, renomeando-a como Meta Pay. Estamos focados em aprimorar as experiências de pagamentos que já oferecemos com o Facebook Pay, onde vemos uma boa adoção.”

Metaverso e ativos digitais

No que diz respeito ao novo foco da empresa, o metaverso, Kasriel explicou que esse mundo digital “tem o potencial para ser muito mais interoperável e portátil do que muitas experiências online disponíveis hoje.”

Afinal, os usuários desejarão levar seu avatar e sua identidade para diversos mundos, independentemente da plataforma:

“Por isso a descentralização e a compatibilidade com esse aspecto da blockchain serão críticas. Dito isto, os sistemas centralizados continuarão a desempenhar um papel importante”, disse.

De acordo com o executivo, um exemplo que mescla centralização e descentralização são as pessoas que optam por comprar criptoativos descentralizados. Mas escolhem mantê-los em uma carteira de uma empresa cripto que conhecem e confiam.

Em seu texto, ele abordou ainda cenários prováveis no mundo virtual envolvendo tokens não fungíveis (NFTs):

“Imagine um mundo onde artistas ou atletas possam vender NFTs que os fãs compram para exibir em suas casas virtuais Horizon. Ou imagine tudo isso se juntando quando seu artista favorito está fazendo um show no metaverso e compartilha um NFT que você pode comprar para obter um passe para os bastidores após o show”, escreveu.

Por fim, além dos NFTs, Kasriel disse que há diversos tokens que a Meta considera atraentes para seu projeto. Ele citou, por exemplo, tokens sociais, tokens comunitários, tokens de governança, bem como ativos tokenizados.

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