Investindo na web3: conheça a tese das 10 startups mais promissoras de cripto e blockchain selecionadas pela Techstars

A cidade de Dublin recebeu essa semana o primeiro primeiro acelerador blockchain agnóstico da Techstars. O programa com foco em empresas em estágios iniciais selecionou entre várias concorrentes, as 10 startups mais promissoras focadas em tecnologia blockchain e protocolos de tokenização para o futuro descentralizado.

A Tese de Investimento Web3 do programa baseia-se na ideia de que a internet do futuro será de propriedade dos usuários, será orquestrada por tokens e baseada em quatro critérios principais: comunidade, modularidade, incentivo e valor composto.

Os temas abordados pelos projetos trazem casos de uso reais, que podem mudar a forma como diversos mercados são organizados, dos esportes à economia de serviços, jogos, passando pelo mercado de negociação de diamantes. O objetivo do projeto é selecionar as startups que estão mostrando como a tokenização pode ir além das meme coins e que a terceira geração da internet marcará e causará disrupção em diversos setores.

Os VCs estão loucos pela web3

A Techstars é uma rede mundial de investimento que ajuda empreendedores a desenvolver novos negócios. Fundada em 2006, a iniciativa já investiu em mais de 2.500 empresas com um valor de mercado combinado de mais de US$ 200 bilhões. E agora, ela entra em peso na web3, selecionando as 10 startups mais inovadoras da web3.

O programa é dirigido por Pete Townsend, host do podcast Money Never Sleeps, Independent Non-Executive Director da Coinbase, com mais de 25 anos de experiência em empresas como o BNP Paribas, Fidelity Investments, Coinbase, e 25+ startups. Dentro do quadro de mentores está Laura Walsh, CEO da Gamefi, ex-membro do Comitê Executivo do NEM, com passagem pela NEAR Protocol e com anos de experiência no Sudeste Asiático.

Além da Techstars, o programa conta com os parceiros estratégicos Launchpool e o Alphabit. A Alphabit é um dos primeiros fundos de criptoativos regulamentados, responsável pelo investimento em empresas na vanguarda no setor blockchain. O Launchpool é uma iniciativa focada em ajudar nos estágios iniciais de projetos de varejo. Com o espírito de ‘Investimento Igualitário’, a Launchpool conta com mais de 35.000 investidores em todo o mundo que acreditam na ideia de ser seu próprio VC, apoiando o ecossistema de startups com uma comunidade mínima viável, recursos, acesso a oportunidades de financiamento e permitindo parcerias em todo o ecossistema blockchain.

Conheça as 10 startups selecionadas pelos VCs

Um aspecto interessante, é que pelo programa focar em empresas em estágios iniciais, com ideias ousadas, mas cujo caminho ainda é longo.

Ao compartilharmos essa lista, esperamos inspirar os leitores com ideias radicalmente transformadoras, incentivando que cada um ouse tirar suas próprias ideias da web3 do papel.

Vamos às selecionadas:

Barterchain/@barterchainapp – Uma plataforma P2P para que membros possam trocar ou tokenizar suas habilidades e serviços. Sabe aquela skill que você tem e te faz único? Que tal tokenizar isso e oferecer ao mundo?

BigFan/@BigFan_io  – A ideia do BigFans é reinventar os colecionáveis ​​esportivos (Futebol, Basquete, Rugby, Tênis s etc) com os NFTs  para proporcionar uma experiência de acesso exclusivos aos fãs, que será potencializada pelas ferramentas que só o Metaverso pode fornecer. Tão próximos que até dá pra sentir o cheiro do uniforme dos jogadores (ou talvez aí seja demais).

CrowdClass/@Crowdclass_Ed – Um protocolo web3 para que professores on-line possam monetizar melhor seus cursos e recompensar o envolvimento dos alunos. De todas as indústrias, talvez a da educação seja uma das mais afetadas pela digitalização do mundo. O mundo aprende pelas telas, aqueles alunos com maior envolvimento e engajamento também merecem ser recompensados.

DAOventures/@VenturesDao – Uma DAO para gestores de fundos e investidores cripto. DAOventures fornece exposição a fundos de índice de ETF cripto em DeFi com fluxo de recompensas automatizadas. O melhor dos degens, agora fornecido pelas DAOs.

Eczodex/@eczodex  – A próxima geração de produtos financeiros, em que dados são transformados em ativos através da tokenização. O Eczodex é um protocolo DeFi focado em ativos sintéticos de dados. A primeira oferta sintética será o ECZ CPI, que busca proteger os investidores de uma perda de poder de compra em relação à inflação. O ECZ CPI se valoriza de acordo com o índice de inflação, proporcionando uma melhora significativa em relação às stablecoins existentes.

LiveDuel/@LiveDuel –  A LiveDuel combina transmissão ao vivo, conteúdo interativo, game show e blockchain para criar uma nova forma de interação e engajamento em termo real com os esportes digitais. Agora, os fãs vão poder aproveitar o jogo, participando das partidas.

MegaFans/@MegafansEsports – Como se duas já não fosse o suficiente, para provar que os e-sportes estão em alta – ou como diriam os defensores do teoria do Homo Ludens, sempre estiveram – uma plataforma de esportes que que oferece soluções prontas para criação de jogos em dispositivos móveis e módulos white-label para enriquecer as experiências dos jogadores.

Staxe/@StaxeProject – E se você pudesse ser um investidor anjo dos seus projetos e produtos favoritos? Filmes independentes, video-games, documentários, festivais de música e dança. Tudo. A Staxe busca viabilizar a economia das produções criativas na web3 tornando todos, investidores anjos potenciais.

Vyper Protocol/@VyperProtocol – O Vyper já está integrado ao Serum e aos principais protocolos de empréstimo cripto para permitir a criação de novos e inovadores casos de uso para o setor de empréstimos, yields e rendimento DeFi – o melhor, combatendo o enorme risco de perder dinheiro.

Your Diamonds/@YourDiamondsCom – Permitindo que a indústria de diamantes resolva problemas do velho mundo por meio de tecnologias digitais e web, o projeto usa tecnologia blockchain para construir um ecossistema transparente para a “geração atual” e as gerações futuras.

Aqui você encontra o anúncio oficial do cohort.

Por Paula Palermo e Rafaela Romano, co-fundadoras do Impacta.Finance.

Aviso: O texto apresentado nesta coluna não reflete necessariamente a opinião do CriptoFácil.

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