Banco Israelense é o primeiro a permitir negociação de criptomoedas após parceria com a Paxos

O banco de Israel Bank Leumi – fundado há mais de 120 anos e sediado em Tel Aviv-Yafo – se tornará o primeiro banco do país a permitir o comércio de criptomoedas, informou a Reuters nesta quinta-feira (24).

A iniciativa é resultado de uma parceria com a empresa de blockchain dos EUA Paxos. O novo serviço permitirá que os clientes do aplicativo online do banco, o Pepper Invest, comprem, mantenham e vendam criptomoedas.

Criptomoedas em Israel

Por enquanto, só será possível negociar Bitcoin (BTC) e Ethereum (ETH), em transações mínimas de 50 shekels. Ou seja, cerca de R$ 74,50.

Ainda não há, contudo, uma data oficial para lançamento do serviço. Isso porque a aprovação regulatória ainda está pendente.

Ao CriptoFácil, o vice-presidente de desenvolvimento de negócios da Paxos, Hong Sun, comentou:

“Nossa integração com o Bank Leumi demonstra que as instituições financeiras querem oferecer criptomoedas a seus clientes. Mas precisam do parceiro de infraestrutura regulamentado certo para apoiar sua estratégia e gerenciar a complexidade desses mercados. Estamos animados que o Bank Leumi seja o primeiro banco israelense a oferecer esse recurso aos consumidores e escolheu nossa plataforma para viabilizar sua solução.”

A plataforma Pepper informou que coletará impostos de acordo com as diretrizes da Autoridade Tributária de Israel para que os clientes não precisem gerenciar complexidades fiscais.

Além disso, a empresa disse que a oferta do serviço também vai dispensar a necessidade de usar carteiras digitais.

Com a iniciativa, o Bank Leumi se junta a um seleto e crescente grupo de grandes organizações bancárias que estão aderindo às criptomoedas para atender à demanda dos clientes.

Recentemente, conforme noticiado pelo CriptoFácil, o gigante de Wall Street Goldman Sachs se tornou o primeiro grande banco dos Estados Unidos a realizar uma transação de criptomoedas de balcão (OTC).

O Morgan Stanley, por sua vez, também permite que seus clientes invistam em Bitcoin por meio de diversos fundos. Além disso, se expôs à criptomoeda ao comprar ações do Bitcoin Trust da Grayscale.

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