No mundo das finanças, o mercado de futuros faz referência ao mercado financeiro em que se comercializam contratos padrão de compra e venda de uma certa matéria prima a um preço e quantidade, determinados pelo contrato. Neste tipo de contratos, a data de fecho de bens ou matérias primas está fixado para um determinado dia, e daí é que vem a expressão de “futuros”.
Muitas vezes as mercadorias ou bens negociados ou vendidos num mercado de futuros são chamados de “commodities” (no sentido de matérias primas a granel ou mercadorias de produto da agricultura). Contudo, os mercados de futuros também incluem outras matérias primas, tais como divisas, valores financeiros (títulos de crédito), metais preciosos e outros instrumentos financeiros. Desde 1970 até aos dias de hoje, este mercado passou de contratos relacionados com agricultura a contratos que incluem diversos instrumentos financeiros.
Guia Mercado de Futuros
Uma caraterística dos contratos de futuros é o seu elevado nível de liquidez, ficando atrás do mercado Forex. Ao estar pré-definido no contrato de futuros diversos detalhes com respeito à moeda, o tipo de instrumento, a matéria prima, a quantidade, entre outros, é assegurado o cumprimento de todos os parâmetros do contrato. Em teoria, os parâmetros que se podem incluir num contrato são infinitos.
No mercado de futuros existe muita especulação por parte de investidores. Desta maneira encontramos dois tipos de figuras: aqueles que participam no mercado de futuros, para se proteger do risco numa atividade submetida a altas variações no preço (conhecidos por Hedgers), e aqueles investidores que assumem o risco com a perspetiva de obter benefícios futuros.
Antes da data de fecho do contrato, o investidor pode realizar uma liquidação adiantada realizando operações de futuro inversas. Por outras palavras, vendendo quando é um comprador ou vice versa. Desta maneira pode minimizar o impacto das flutuações do preço, algo que pode necessitar de um pouco de atenção contínua e avaliação dos mesmos.
