Interesse por ‘Bitcoin’ nas pesquisas do Google atinge alta de 12 meses em meio a alta volatilidade

No ano passado, o interesse pelo Bitcoin (BTC) cresceu assim como a criptomoeda registrou seu maior valor histórico. Contudo, em 2022, apesar da queda de preço, o Bitcoin continua a atrair interesse.

Apesar de o ativo passar por uma alta volatilidade, o interesse em torno do BTC aumentou nos últimos dias. Dados do Google, o maior buscador da internet, mostram que a busca pela palavra-chave “Bitcoin” atingiu uma alta de 12 meses. O pico representa um crescimento de 35% em relação uma pontuação de 74 registrada na primeira semana de junho.

Em particular, El Salvador lidera a lista de países que mostram o maior interesse em Bitcoin com um pico de 100. Em seguida, vem a Holanda com uma pontuação de 27, seguida pela Nigéria com 26.

Enquanto isso, a Suíça é a quarta colocada com 22, a mesma pontuação da Turquia e Áustria. A pontuação de popularidade de 100 também representa um crescimento de mais de 156% em relação ao começo do mês.

Um aumento nas pesquisas relacionadas ao Bitcoin coincidiu com a queda massiva do BTC. De acordo com o analista Justinas Baltrusaitis, isso já era esperado tendo em vista o movimento drástico no preço.

“Na maioria dos casos, existe uma correlação entre as buscas do Bitcoin e o movimento do preço dos ativos”, aponta.

Ou seja, quando há grandes altas ou grandes baixas as pesquisas sempre aumentam. Além disso, segundo ele, o número de pesquisas no Google por Bitcoin geralmente aumenta em momentos de curiosidade.

“Ou seja, quando o Bitcoin vira notícia por um fato ou outro. No caso agora foi a queda”, destaca.

Baltrusaitis também apontou que o interesse no BTC pode ser visto como um aumento também do medo de perder a oportunidade (FOMO).

Pesquisas em Bitcoin

“Após a correção do preço do Bitcoin, mais pessoas tentam se envolver para lucrar com um novo rali”, destaca.

Em meio à crescente volatilidade contínua, os especialistas sustentam que o Bitcoin subirá novamente. O estrategista sênior de commodities da Bloomberg Intelligence, Mike McGlone, por exemplo, também está otimista com isso.

Ele observou que, uma vez que a oferta de Bitcoin diminua juntamente com o aumento da adoção, isso impulsionará o preço. Dessa forma, a junção destes dois fatores fará a criptomoeda atingir a marca de cerca de US$ 100.000 até 2025.

Além disso, ele apontou que as pessoas optaram por pesquisar sobre Bitcoin em momentos de colapso econômico. Por exemplo, a economia global está sob imensa pressão em meio ao aumento da inflação, com os temores de uma recessão persistente.

Nesse caso, o Bitcoin é visto como um hedge contra a inflação e um porto seguro.

“Notavelmente, as pesquisas por Bitcoin provavelmente flutuarão em correlação com a volatilidade selvagem do mercado”, disse.

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