Famoso economista brasileiro aprendeu 5 lições ao não comprar Bitcoin

O economista brasileiro Ricardo Amorim revelou cinco lições que aprendeu ao não investir no Bitcoin em 2010.

Em artigo publicado no LinkedIn, o também colunista da revista Istoé mostrou-se arrependido de não ter aderido à criptomoeda há 11 anos.

Amorim também traçou um paralelo da valorização do BTC com as crises econômicas mundiais. Além disso, admitiu que “as criptomoedas vieram para ficar”.

Investir no Bitcoin era o caminho certo

As lições aprendidas por Amorim orbitam em torno do seu arrependimento de não ter aplicado capital no Bitcoin em 2010.

O economista diz que “deveria ter feito um pequeno investimento a longo prazo e o encarado como um bilhete de loteria”. No entanto, não o fez.

O especialista revela que, ao estudar a criptomoeda, uma definição chamou sua atenção: o fato de ter uma mineração limitada.

“O conceito me conquistou de cara. Naquele momento, era claro para mim que a única forma de evitar uma nova Grande Depressão seria que governos e bancos centrais em todo o mundo dessem estímulos fiscais e monetários em magnitude nunca antes vista. Em português claro, eles teriam de encher o mundo de dinheiro; como efetivamente fizeram nos anos seguintes e, mais recentemente, em escala ainda maior, em resposta à crise econômica causada pela pandemia do coronavírus.”

Nesta perspectiva, Amorim entende que o Bitcoin pode ser usado como proteção contra a inflação, e não apenas como ativo digital de especulação.

As criptomoedas amadureceram

A segunda lição aprendida por Amorim é que as criptomoedas amadureceram. Para o economista, a visão de “bilhete de loteria” deve ficar no passado.

Isso porque, agora, os ativos digitais devem ser encarados como classe de investimento.

“Na época, achei que o problema poderia estar na procura de uma nova moeda. De lá pra cá, meus medos se provaram infundados. As criptomoedas têm se tornado cada vez mais aceitas como forma de pagamentos e estão sendo regulamentadas”, disse.

Como Amorim reforça, o peso de um ativo digital vai além do seu valor de mercado. Atualmente, há diversas criptomoedas e tokens que possibilitam o gerenciamento de projetos distintos, como o de preservação da Amazônia.

Correções cíclicas

Não são raros os casos de investidores que relatam perdas por retirarem suas aplicações da criptoesfera antes de uma valorização.

Amorim chama atenção para este ponto. Segundo o economista, para investir neste mercado, é necessário aceitar as correções cíclicas das moedas digitais.

Segundo o analista, o Bitcoin já passou por inúmeras correções, algumas de até 80% no seu valor. “O investidor tem que estar consciente de que isso é normal”, disse.

Diversificação e assessoria

Para esclarecer o quarto aprendizado, Amorim comenta o impacto da internet nas relações e no mercado.

“Em toda classe há bons e maus ativos. Com as criptomoedas não é diferente. A internet e a transformação digital mudaram as vidas de todos nós e geraram as empresas mais poderosas e lucrativas que a humanidade já viu.”

Ou seja, com o tempo, algumas criptomoedas podem perder seu valor de mercado e deixar de existir. Neste caso, o economista defende uma diversificação e assessoria ao entrar nesse segmento.

“As criptomoedas vieram para ficar”

Amorim entende que a criptoesfera não é algo passageiro. Pelo contrário, na visão atual do economista, “as criptomoedas vieram para ficar”.

Ele sugere que qualquer pessoa que tenha um dinheiro guardado deve investir em moedas digitais. Contudo, sempre prezando por uma boa consultoria e cuidado.

Por fim, Amorim relembra que se tivesse negociado R$ 100 em Bitcoin há 11 anos, hoje teria aproximadamente R$ 175 milhões. Na época, a criptomoeda custava US$ 0,01.

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