Donos da suposta pirâmide de criptomoedas MSK são alvo de ação policial

Os donos da empresa MSK Operações e Investimentos, apontada como uma pirâmide financeira que oferecia altos lucros por meio de supostas aplicações em criptomoedas, foram alvo de uma operação policial deflagrada em São Paulo.

A Polícia Civil de SP realizou na última quinta-feira (18) uma ação em que cumpriu 19 mandados de busca e apreensão em residências e empresas das pessoas envolvidas.

A ideia da “Operação Seth” era apreender documentos, computadores, celulares e outros itens que pudessem ser úteis nas investigações.

Na ação, os agentes apreenderam bens dos envolvidos, incluindo veículos de luxo. O valor total dos bens passa de R$ 700 milhões, de acordo com o Jornal Cruzeiro do Sul.

Conforme informou a polícia, a investigação teve início no mês de março deste ano, após diversas denúncias contra a MSK.

Operação Seth mira donos da MSK

De acordo com a Civil, a empresa teria aplicado um golpe de pirâmide financeira em quase 4 mil pessoas. Com o esquema, os suspeitos teriam movimentado R$ 770 mil nos últimos anos em um escritório localizado na Avenida Paulista, nº 171. Além disso, movimentaram milhões de reais em criptomoedas em seu outro escritório na Zona Oeste de SP.

Ambos os endereços constam nas investigações da Civil que descobriu uma rede de empresas fantasmas com relação com o golpe de pirâmide.

O grupo pode responder por lavagem de dinheiro, organização criminosa, estelionato, falsidade ideológica, bem como por crimes contra a economia popular e contra o consumidor.

“Eles prometiam pagamento de juros de 2% até 6%, a depender do valor aplicado. No decorrer das investigações nós identificamos que se tratava de uma fraude. Na verdade, era uma pirâmide financeira que envolvia a utilização de empresas fantasmas e de vários ‘laranjas’”, disse o delegado José Mariano de Araújo Filho, que coordenou da ação.

Ainda segundo ele, o grupo usava o dinheiro dos novos investidores para pagar quem solicitava um resgate, algo típico das pirâmides.

“Além disso, as empresas que queriam lavar dinheiro, faziam aportes de dinheiro lá, compravam as criptomoedas e depois desviavam. Sabe-se lá para onde elas iam”, disse ele.

A Polícia Civil informou que a investigação contra a MSK vai seguir. Agora, eles vão tentar descobrir para onde foi o dinheiro das vítimas.

Sobre a MSK 

Conforme dito acima, a MSK oferecia altos lucros por meio de ativos digitais, como o Bitcoin (BTC). Mas, no ano de 2021, a MSK anunciou o fim de parte de suas operações.

Na ocasião, ela se comprometeu a devolver o dinheiro dos investidores, mas isso não ocorreu segundo eles.

“Crime não houve, nem de pirâmide, nem de lavagem de dinheiro, muito menos estelionato. Muitas pessoas foram lesadas e haveremos de ressarci-las”, diz o advogado de defesa da empresa Sérgio Paulo Camargo Tarcha à Globo.

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