Criptomoedas serão forte alternativa ou substitutas de moedas fiduciárias, aponta relatório

A pesquisa anual da empresa Deloitte revelou que 76% dos profissionais de finanças acham que as criptomoedas “servirão como uma forte alternativa ou substituta definitiva para moedas fiduciárias nos próximos 5-10 anos”.

Conforme destacou o relatório, esse percentual salta para 94% considerando apenas o subgrupo de pioneiros da Indústria de Serviços Financeiros (FSI, na sigla em inglês). Os pioneiros são entrevistados cujas organizações já implantaram soluções de blockchain e/ou ativos digitais em suas atividades.

“Há um consenso de que os ativos digitais substituirão as moedas fiduciárias nos próximos cinco a dez anos. Mais de três quartos dos entrevistados em geral da FSI (76%) acreditam que a mudança ocorrerá. Este número salta para 94% para os Pioneiros da FSI”, destaca o relatório.

Criptomoedas são prioridade estratégica

Para o levantamento, a empresa entrevistou mais de 1.000 profissionais de finanças. Assim, profissionais de Brasil, China, Hong Kong, Japão, Cingapura, África do Sul, Emirados Árabes Unidos, Reino Unido e Estados Unidos foram consultados. A pesquisa foi realizada entre os dias 24 de março e 10 de abril.

Há quatro anos a Deloitte realiza pesquisas sobre blockchain. Mas o levantamento de 2021 é o primeiro a cobrir explicitamente as atividades comerciais habilitadas pela tecnologia.

De acordo com a pesquisa, 81% dos entrevistados concordaram que a tecnologia é “amplamente escalável e alcançou a adoção convencional”.

“Nossa pesquisa de 2021 descobriu que os líderes globais da FSI veem os ativos digitais como uma prioridade estratégica agora e no futuro próximo. Na verdade, quase 80% dos entrevistados em geral dizem que os ativos digitais serão “muito/relativamente importantes” aos seus respectivos setores nos próximos 24 meses”, destacou a Deloitte.

Além disso, 73% dos profissionais de finanças acreditam que seus negócios deveriam adotar blockchain e ativos digitais. Esse percentual crê ainda que seus negócios perderiam uma vantagem competitiva se não adotassem a tecnologia.

O levantamento questionou ainda qual o papel que os ativos digitais terão nas organizações ou projetos. Entre outras coisas, os entrevistados responderam:

  • Custódia: 45%;
  • Novos canais ou tipo de pagamento: 42%;
  • Diversificação de investimentos/carteiras 41%;
  • Acesso à plataforma de finanças descentralizada – DeFi: 39%
  • Tokenização de ativos: 39%;
  • Habilitação de transações entre empresas: 38%;
  • Automação de contratos: 38%.

Obstáculos para aceitação de criptomoedas

Por outro lado, 65% dos entrevistados disseram considerar a infraestrutura financeira existente um obstáculo para a aceitação de criptomoedas.

Outra barreira citada por 71% foi a segurança cibernética e 70% ainda mencionaram os obstáculos regulatórios.

Apesar dos desafios, o relatório apontou que as criptomoedas têm um forte apelo entre os profissionais de finanças.

“A velocidade sem precedentes com que a infraestrutura se desenvolve e a necessidade constante de flexibilidade estão estimulando muitas indústrias a se adaptarem para encontrar seu caminho nesta nova era de ativos digitais”, concluiu o relatório.

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