Cardano desenvolve boletins descentralizados para crianças da Etiópia

Na terça-feira (27), a IOHK fechou uma parceria com o governo da Etiópia. A IOHK é responsável por desenvolver o ecossistema da Cardano.

A parceria consiste em desenvolver um sistema de identificação baseado em uma rede descentralizada. O projeto ganhou o nome de Atala Prism, e será implementada nas escolas do país.

Baseada na rede Cardano, a plataforma será usada para acompanhar o desempenho dos mais de cinco milhões de alunos matriculados nas 3.500 escolas etíopes.

Implementação de blockchain nas escolas

A Etiópia é responsável pela segunda maior população do continente africano, com cerca de 110 milhões de pessoas. Destas, cinco milhões são crianças matriculadas na rede de ensino do país.

O projeto do governo com a IOHK faz parte do programa de transformação digital do país, o Digital Ethiopia 2025. O objetivo é “criar registros a provas de falsificação” dentro do sistema educacional, gerando “cadeiras” antifraudes.

A viabilidade do plano estaria em não precisar mais dos serviços terceirizados para checar as notas dos alunos. Desta forma, o Ministério da Educação garantiria integridade nas informações anexadas.

Além disso, o Atala Prism centralizará todo histórico acadêmico dos alunos e dados pessoais dos 750 mil professores.

O governo espera que, através desta solução, o aproveitamento dos recursos educacionais seja maior.

Paralisação da internet

Embora o projeto seja um importante marco na história do país, ele se depara com um cenário complicado. O governo de Tigré delimitou o uso da internet na região.

O impasse ocorre em meio a conflitos internos no país. O pesquisador da Collaborative Africa Budger Reform Initiative, Biniam Bedasso, disse que a situação está muito mais instável desde a transição do novo governo”.

“As inovações tecnológicas estão muito atrasadas, principalmente porque o governo anterior era fechado”, disse ao Decrypt.

Ecossistema blockchain em toda África?

Por enquanto, o projeto da IOHK restringe-se à Etiópia. No entanto, o diretor de operações da empresa na África, John O’Connor, acredita que a nova parceria pode ser uma “faísca” para novos acordos no continente.

“A transformação da educação baseada em blockchain da Etiópia é um marco na missão da IOHK em oferecer identidades econômicas e empregos, serviços sociais e financeiros para os excluídos digitalmente. […] Este projeto pode gerar uma onda de inovação em blockchain de terceira geração em toda a África”, analisou o executivo para o City A.M.

Leia também: Ethereum rompe máxima história e pode triplicar de preço, dizem analistas

Leia também: Golden State Warriors ganham NFTs oficiais produzidos por brasileiros

Leia também: Quem comprou essas 3 criptomoedas na correção se deu bem

Deixe um comentário

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *

Newsletter

Subscreva a nossa newsletter e receba informação em primeira mão e sem SPAM.


© Como Ganhar Dinheiro. Todos os direitos reservados.