Bitcoin supera US$ 51 mil e baleias retiram 2.000 Bitcoins de exchanges
O preço do Bitcoin (BTC) abriu a véspera de Natal em forte alta de 7,9%, o que fez a criptomoeda superar a barreira dos US$ 51 mil. Este movimento despertou o otimismo dos investidores, sobretudo pelos grandes investidores.
De acordo com o perfil Whale Alert, um desses grandes investidores movimentou 2 mil BTC em uma única transação. Essa operação, equivalente a R$ 500 milhões, envolveu a retirada da exchange Coinbase para uma carteira desconhecida.
Ou seja, o investidor provavelmente aproveitou a queda das últimas semanas para aumentar suas posições. Em seguida, ele retirou mais uma grande quantidade de Bitcoin do mercado em um momento crucial.
Baixas taxas e menor liquidez
A operação de alto valor resultou num pagamento irrisório de taxas, como é de costume nesse tipo de transação. Conforme dados do explorador de blocos da Blockstream, o investidor pagou 0,000102 BTC em taxas. A valores atuais, isso corresponde a R4 29,74.
O site BitInfoCharts afirmou que a carteira envolvida é de propriedade da exchange OKEx. O endereço que coletou os 2 mil BTC é uma carteira fria, indicando que o BTC foi retirado. Mesmo que seja de uma exchange, esses BTC tendem a não ser devolvidos ao mercado tão rapidamente.
Como a baleia move a BTC em armazenamento offline, a empresa de análise de dados Glassnode diz que grandes quantidades de BTC estão se movendo de pequenos investidores para entidades com foco no longo prazo. E essa quantia tem aumentado bastante a cada mês.
“O suprimento de Bitcoin está se movendo de um líquido para um estado ilíquido a uma taxa de 100 mil BTC (R$ 28,6 bilhões) por mês. As moedas ilíquidas são as enviadas a um endereço com pouco histórico de gastos, geralmente associados aos compradores de acumulação de investidores e mercado de alta”
Liquidez de BTC no mercado vem caindo a cada mês. Fonte: Glassnode.
As barras verdes indicam o crescimento da retirada de BTC do mercado. De acordo com a Glassnode, esse crescimento ocorreu de forma acelerada a partir de dezembro. Agora, a queda de liquidez atingiu os maiores níveis registrados desde maio.
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