3 mitos sobre criptomoedas que mais confundem leigos

Em parceria com a Axios, a Chainalysis fez uma publicação esclarecendo três mitos sobre criptomoedas. Mais precisamente, são três pontos compreendidos erroneamente por leigos.

Uso de criptomoedas para lavagem de dinheiro, aplicação em causas criminosas e anonimato absoluto são alguns destes erros.

Erros comuns e explicações

A publicação foi feita, segundo a Chainalysis, para esclarecer dúvidas surgidas com a popularização crescente das criptomoedas. Contudo, não apenas dúvidas, como também conclusões errôneas.

O primeiro ponto abordado envolve anonimato e rastreabilidade. Não é incomum que pessoas leigas acreditem que as criptomoedas não podem ser rastreadas.

Entretanto, isso é parcialmente verdade. A maioria das criptomoedas opera em blockchains públicas e auditáveis por qualquer pessoa. Ou seja, qualquer um pode verificar o histórico de transações de moedas digitais.

A Chainalysis defende, então, que as criptomoedas são mais transparentes do que a maioria das formas tradicionais para transferência de valor. Além disso, criptomoedas como o Bitcoin não são anônimas, são pseudônimas.

Em outras palavras, ainda que não se saiba exatamente quem é a pessoa por trás de um endereço, ela não está anônima. Por exemplo, é tecnicamente possível enviar e receber BTC sem fornecer dados pessoais.

Porém, o endereço fica registrado para sempre na blockchain, podendo ser ligado a algum serviço posteriormente. Caso o serviço seja uma exchange, por exemplo, o usuário pode fornecer dados pessoais dentro da plataforma.

Então, todos os endereços ligados à sua conta na plataforma de troca receberão um ‘rosto’. A própria Chainalysis, por exemplo, mapeia endereços de criptomoedas e suas relações com carteiras de serviços publicamente prestados.

Agências governamentais, por exemplo, podem encontrar criminosos por meio destas ferramentas. Por sua vez, se um montante em dinheiro é sacado e transportado em malas, ele não é rastreado com a mesma facilidade.

Criptomoedas não são regulamentadas

Embora seja parcialmente verdade, as moedas digitais obedecem regras. No caso dos Estados Unidos, as criptomoedas obedecem ao Ato Bancário desde 2013.

Ademais, regras contra financiamento de causas terroristas e lavagem de dinheiro também são aplicadas. Até mesmo o Grupo de Ação Financeira Internacional (GAFI) estabelece padrões para negociações com criptomoedas.

Assim, ainda que sejam necessárias mais regras para dar maior clareza ao mercado de criptoativos, isso não significa que ele não seja regulamentado.

Só bandidos usam

Outro engano cometido por leigos tem a ver com o envolvimento de criptomoedas no crime. A Chainalysis explica que, como muitas novas tecnologias, é normal que criminosos utilizem criptomoedas.

Entretanto, isso é algo positivo, segundo a publicação. “Considerando a transparência das blockchains e com as ferramentas corretas, é possível medir as atividades ilícitas”, explica a empresa.

Em 2020, as transações ilícitas utilizando criptomoedas representou menos de 1% do total. Ainda, vale ressaltar que a maioria dessas transações são feitas por golpistas.

Desta forma, a ideia de que somente traficantes ou terroristas utilizam criptomoedas é errônea. O recente relatório da Chainalysis é uma ótima ferramenta para explicar a um amigo leigo sobre os conceitos espalhados de forma distorcida sobre criptomoedas.

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