Vitreo, WayCarbon e ForFuturing levantam R$ 51 milhões em primeiro FIP de créditos de carbono do Brasil

O mercado de créditos de carbono não para de crescer no Brasil. O setor já conta com o MCO2, token criado pela brasileira MOSS e que representa 1 tonelada de crédito de carbono. Atualmente, o criptoativo é o maior do segmento no mundo.

Com o objetivo de fomentar ainda mais essa modalidade de investimentos, a Vitreo, a WayCarbon, principal consultoria em mudança do clima da América Latina, e a ForFuturing formalizaram uma parceria para colocar no ar o primeiro FIP de créditos de carbono do Brasil.

De acordo com um comunicado, o FIP Carbono, como foi batizado, já levantou R$ 51 milhões em 4 meses. Além disso, reuniu no processo mais de 60 cotistas, incluindo pessoas físicas e investidores institucionais.

Segundo os responsáveis pelo projeto, liderados por George Wachsmann, a distribuição dos recursos vai buscar lucros com a compra e venda dessa nova modalidade de ativo, com foco no Brasil.

Crédito de carbono

Conforme destacou o grupo, o fundo vai montar um portfólio composto por créditos originários de projetos florestais, energia, biometano e substituição de combustível, com maior potencial de geração desses ativos no Brasil.

Assim, o objetivo é catalisar o processo de descarbonização da economia. Ao mesmo tempo, o projeto quer se unir a companhias que assumiram compromissos para reduzir suas emissões. Ou então, que tenham como objetivo se tornarem neutras em emissões de carbono.

“A demanda crescente das empresas por créditos de carbono elevou os volumes transacionados e seus respectivos preços.  Além disso, os projetos no Brasil são bem competitivos no mercado internacional. As empresas em que o FIP investe atendem companhias do mundo todo em grande escala”, explicou Wachsmann.

Felipe Bittencourt, CEO e sócio-fundador da WayCarbon, destacou que iniciativas como esta devem ser consideradas centrais para a aceleração do desenvolvimento do mercado de carbono no Brasil.

“Contribuindo para ampliação de escala, liquidez e eficiência na formação de preços desses créditos”, apontou.

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