Visa busca protagonismo entre as criptomoedas, diz executivo no Brasil

Recentemente, a rede de pagamentos Visa iniciou projetos para acompanhar a expansão do mercado de criptomoedas.

Nesta quinta-feira (6), o vice-presidente de Soluções e Inovação da empresa no Brasil disse que as criptomoedas marcam um passo importante na história financeira.

Ao Cointelegraph Brasil, Percival Jatobá declarou que a adesão de novos investidores à criptoesfera auxilia no avanço do mercado. O executivo aproveitou para reforçar que a empresa busca um lugar de protagonismo no segmento.

Avanço do mercado de criptomoedas

Jatobá disse que, embora a digitalização do dinheiro não seja um tópico inédito, as criptomoedas provocam um marco importante na história.

O executivo salienta que o Bitcoin e as altcoins passaram a ser dominados por diversos grupos. Nesta perspectiva, Jatobá acredita que o interesse de novos investidores, inclusive institucionais, possibilitou o crescimento do mercado.

“A sensação é de que o assunto está se multiplicando, passando do domínio de especialistas em finanças e tecnologia para um público maior de investidores, empreendedores e consumidores”, pontuou.

Interesse da Visa

Atentos ao potencial do mercado de criptomoedas, a Visa anunciou em março que começará a aceitar pagamentos em USDC. Trata-se da stablecoin emitida pela Circle.

Além disso, a gigante do ramo de pagamentos planeja aceitar o real digital quando disponibilizado pelo Banco Central do Brasil.

“Agora, vejo com otimismo um avanço importante também para dentro do ecossistema dos meios de pagamentos. A Visa vem buscando ocupar um lugar de destaque e protagonismo também nessa área financeira”, disse Jatobá.

Para o executivo, é importante enxergar as criptomoedas como um movimento de digitalização necessário. Jatobá inclui até mesmo as moedas digitais emitidas por bancos centrais (CBDCs, na sigla em inglês).

“Algo inevitável se pensarmos sempre em uma sociedade democrática, inclusiva e digital.”

Regulamentação

Para o VP de soluções e inovação no Brasil, as criptomoedas ainda estão sob o nicho de “tecnologia”. No entanto, salienta que o cenário está mudando.

O executivo destaca que a transparência de mercado pode atrair novos consumidores, inclusive os tradicionais. Para isto, é necessário trabalhar em conjunto com órgãos reguladores para garantir a segurança e a conveniência dos pagamentos.

“Nosso papel é construir mais pontes a fim de tornar a rede ainda mais acessível para o crescente ecossistema de empresas criptonativas, cujas soluções são desenvolvidas do zero com moedas digitais. […] Estamos entusiasmados com o que temos pela frente”, disse.

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