TRE-RJ impugna candidatura do ‘Faraó dos Bitcoins’

Em meados de agosto, conforme noticiou o CriptoFácil, Glaidson Acácio dos Santos, o “Faraó dos Bitcoins”, lançou a sua candidatura a deputado federal, apesar de estar preso desde agosto de 2021. Glaidson se filiou ao partido Democracia Cristã (DC), presidido por José Maria Eymael, em maio deste ano para concorrer ao cargo. 

Mas agora, o ex-pastor da Igreja Universal, acusado de dar um golpe bilionário por meio de supostos investimentos em Bitcoin, teve a sua candidatura impugnada. O Tribunal Regional Eleitoral do Rio de Janeiro (TRE-RJ) divulgou a decisão na terça-feira (23).

De acordo com o documento assinado pela analista Adriana Ramos, Glaidson tem um prazo de sete dias para contestar a impugnação e apresentar a sua defesa

Nesta semana, o Ministério Público Eleitoral (MPE) havia pedido a impugnação da candidatura de Glaidson com base na lei da Ficha Limpa e também na Constituição Federal.

Segundo uma matéria da Jovem Pan, como Glaidson está preso, a candidatura deve ser coordenada por sua esposa, a venezuelana Mirelis Zerpa. Ela está foragida da Justiça, fora do país, e teve o seu nome incluído na lista vermelha da Interpol. Isso porque enfrenta acusações de ser cúmplice de Glaidson nos negócios ilícitos com Bitcoin.

Glaidson declara R$ 60 milhões em bens aos TSE

Em sua candidatura, Glaidson declarou ao TSE (Tribunal Superior Eleitoral) possuir mais de R$ 60 milhões em bens.

O ex-garçom afirmou possuir em seu nome um imóvel de R$ 450 mil. Além disso, disse ter “quotas ou quinhões de capital” da ordem de R$ 60 milhões. Ainda de acordo com os dados do TSE, ele se apresentou como um “empresário” e com ensino superior completo.

Cabe ressaltar que Glaidson deve, hoje, cerca de R$ 4,4 bilhões a clientes da GAS Consultoria Bitcoin, uma de suas empresas com sede em Cabo Frio (RJ). Por meio desta empresa, Glaidson teria aplicado um golpe de pirâmide financeira em milhares de pessoas.

De acordo com a Polícia Federal, mais de 67 mil pessoas foram enganadas pelas falsas promessas de altos retornos por meio de investimentos em criptomoedas.

Respondendo por crimes contra o sistema financeiro nacional, organização criminosa e lavagem de dinheiro, Glaidson está preso desde agosto do ano passado.

Na última semana, conforme noticiou o CriptoFácil, o Gaeco deflagrou uma ação em que Glaidson era um dos envolvidos.

O ex-garçom teria sido o intermediário de supostas operações com moedas digitais para o vereador de Armação de Búzios, na Região dos Lagos do Rio, Lorram Gomes da Silveira. Ele enfrenta acusações de ter lavado dinheiro obtido de forma ilícita por meio de criptomoedas. 

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