Tencent interrompe vendas de NFTs com aumento do escrutínio regulatório na China

A gigante de tecnologia Tencent Holdings, com sede na China, anunciou que não vai mais vender tokens não fungíveis (NFTs) em sua plataforma de NFTs Huanhe. De acordo com uma nota da empresa, publicada nesta terça-feira (16), a Huanhe não vai mais lançar colecionáveis ​​digitais, ou NFTs, para o público.

No entanto, a empresa disse que os donos de NFTs ainda poderão manter, exibir ou solicitar reembolsos por seus tokens não fungíveis. A decisão da empresa com sede em Shenzhen ocorre em meio ao aumento do escrutínio regulatório sobre os NFTs na China.

Mas na nota comentando a suspensão das vendas de NFTs, a Tencent não citou isso de forma clara. Em vez disso, a empresa disse apenas que vai focar em sua estratégia principal:

“Com base na consideração da empresa de se concentrar em sua estratégia principal, a Huanhe está fazendo ajustes em seus negócios”, disse a Tencent em comunicado.

Lançada de forma oficial no início de agosto, a Huanhe é uma das maiores plataformas de NFT da China. Quando novas coleções eram lançadas na Huanhe, elas se esgotaram em pouco tempo. A Tencent não detalhou, no entanto, o que acontecerá com a marca a partir de agora em sua nota à imprensa.

Tencent, Huanhe, China e NFTs

No ano passado, conforme noticiou o CriptoFácil, a China proibiu toda e qualquer atividade envolvendo as criptomoedas. A autoridade monetária do país afirmou que o Bitcoin, o Ether, a Tether e outras moedas digitais estavam proibidas de circular no mercado.

Além disso, também proibiu plataformas de criptomoedas de operarem no país. Conforme afirmou o banco central chinês, as moedas digitais colocam “em grave perigo os ativos das pessoas”.

No entanto, o país não foi enfático com relação aos NFTs, que explodiram em popularidade em todo o mundo no ano passado.

Mas em junho, após a mídia estatal destacar por diversas vezes o viés especulativo dos NFTs nos mercados secundários, tanto a Tencent quanto a Ant Group tiveram que assinar um acordo para interromper o comércio secundário de colecionáveis ​​digitais. Além disso, Tecent e Ant Group as organizações prometeram “auto-regular” as suas atividades no mercado.

As empresas estão entre os 30 institutos e companhias que concordaram com a “Iniciativa de Desenvolvimento de Autodisciplina da Indústria Colecionável Digital”. Essa iniciativa visa impedir o comércio secundário e a especulação em torno dos colecionáveis ​​digitais.

Até mesmo o termo “NFTs” é evitado pelas empresas chinesas para evitar a proximidade com as criptomoedas. As empresas preferem usar a expressão “colecionáveis ​​digitais”.

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