Suspeitos de usar cartões roubados para comprar criptomoedas são presos no Rio

Cinco suspeitos de roubarem dados pessoais e cartões de créditos para comprar criptomoedas foram presos pela polícia no Rio de Janeiro. O grupo é acusado de lesar clientes de instituições bancárias por meio do desbloqueio de cartões de crédito.

Os suspeitos também usavam aplicativos de investimento e financeiros como PicPay nas fraudes. As prisões foram feitas por policiais civis da 35ª DP de Campo Grande, na Zona Oeste do Rio, na quarta-feira (23).

Vítimas arcavam com os prejuízos

De acordo com um comunicado da Polícia Civil, os suspeitos foram presos em flagrante. Eles estavam em dois apartamentos no Recreio dos Bandeirantes, também na Zona Oeste, mas eram de Campo Grande.

Segundo as investigações, o grupo realizava investimento no mercado de criptomoedas com os cartões das vítimas. Para efetuar as transações em plataformas de investimentos, os criminosos também usavam diversos chips de celulares. 

“Os autores usavam meios que permitiam as operações sem deixar rastros. Em caso de prejuízos, o ônus ficava a cargo das vítimas. Afinal, as transações eram feitas com os dados pessoais delas, mesmo sem o consentimento”, disse a Polícia Civil.

A ação contou com o apoio da Subsecretaria de Inteligência da Secretaria de Estado de Polícia Civil (SSINTE).

Conforme revelou a polícia, a quadrilha foi identificada durante investigação sobre clonagem de cartões bancários.

Os agentes prenderam três homens e duas mulheres. Agora, Juliano da Silva Santos, Andrei de Souza Soares da Silva, Átila Francisco Melo, Kamylly Maretti de Castro e Erica Pereira da Silva Mello irão responder pelos crimes de receptação e de associação criminosa.

Os suspeitos foram encaminhados ao sistema prisional, onde ficarão à disposição da Justiça. No entanto, eles ainda não apresentaram defesa.

Na operação, os policiais apreenderam dez cartões bancários, um passaporte, três notebooks, 36 chips e dois terminais magnéticos de pagamento de cartões.

Além disso, os agentes encontraram um talão de cheques assinado e quatro folhas em nome de terceiros, nove celulares e dois carros de luxo com documentos falsos do estado de Minas Gerais.

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