Santander planeja lançar negociação de criptomoedas no Brasil, afirma CEO

O banco Santander pretende disponibilizar uma plataforma para que seus clientes possam negociar criptomoedas. A informação partiu do próprio presidente do banco no Brasil, Mario Leão, de acordo com informações da Folha de São Paulo.

Conforme destacou Leão, o Santander deve liberar o novo serviço ainda em 2022, mas o executivo não revelou datas. No entanto, Leão afirmou que a companhia pode divulgar novidades junto com o próximo balanço trimestral, que deve ser liberado em outubro.

Dessa forma, o Santander busca corrigir o que o próprio banco classificou como um “erro”, que foi não se expor ao Bitcoin (BTC). Em novembro, o banco corrigiu parcialmente este erro ao oferecer um ETF de BTC aos seus clientes da Espanha, o primeiro produto oferecido pelo banco neste mercado.

A nova onda dos bancos

Nas últimas semanas, o mercado de criptomoedas experimentou uma nova onda de adoção no Brasil e no mundo. Depois de chamar a atenção de investidores individuais e institucionais, agora é a vez dos grandes bancos entrarem no mercado.

No passado, os grandes bancos procuraram integrar o uso de plataformas blockchain em suas operações – o próprio Santander fez uma parceria com a Ripple nesse sentido. Mas até o momento, o setor evitava oferecer a compra e venda de criptomoedas.

Quem tomou a iniciativa foi o Nubank, que lançou a NuCripto, plataforma que permite a compra e venda de BTC e Etehr (ETH). Embora criticada por não permitir o saque das criptomoedas, a plataforma alcançou sucesso e atingiu 1 milhão de clientes em apenas três semanas de lançamento.

Em seguida, duas das maiores plataformas de investimento do Brasil tomaram iniciativas no mesmo sentido. O BTG Pactual abriu cadastro de sua exchange, a Mynt, na terça-feira (26), e a XP confirmou o lançamento da exchange Xtage para agosto.

Demanda dos clientes

Na entrevista, Leão citou justamente o avanço dos concorrentes, mas afirmou que esta não é a razão principal do anúncio. Segundo o presidente, o mercado de criptomoedas veio para ficar, e o Santander precisa atender as demandas dos clientes.

“A gente reconhece que é um mercado que veio para ficar. Não é uma reação necessariamente a concorrentes se posicionando, é simplesmente uma visão de que o nosso cliente tem demanda por esse tipo de ativo, então a gente tem que encontrar a forma mais correta e mais educativa de fazê-lo”, disse.

No que se refere ao lado educativo, o Santander possui diversos conteúdos sobre criptomoedas em sua plataforma para empresas. Agora, o banco deseja expandir este conteúdo para toda a sua base de clientes, ao mesmo tempo que lhes oferece uma plataforma para realizar seus investimentos em criptomoedas.

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