Não entrem em pânico, diz empresário chinês sobre queda nas criptomoedas
O mercado de criptomoedas estremeceu nesta sexta-feira (24) depois que o Banco Central da China (PBOC) disse, mais uma vez, que moedas digitais não são bem-vindas no país.
A autoridade monetária emitiu um comunicado alertando os cidadãos sobre o comportamento “ilegal” no que diz respeito ao uso de criptomoedas.
O anúncio do PBOC também afirmou que as operações de câmbio virtuais que oferecem serviços para residentes são ilegais e serão investigadas.
“Câmbio de moeda virtual no exterior que usa a Internet para oferecer serviços a residentes domésticos também é considerado atividade financeira ilegal e os funcionários que trabalham nestas empresas internacionais serão investigados”, observou o PBOC.
Não entre em pânico
Contudo, Bobby Lee, fundador de uma das primeiras exchanges de criptomoedas da China, disse que o alerta não é o fim.
“Não entre em pânico: a China acaba de banir o Bitcoin novamente. Dessa vez, a proibição visa a negociação em bolsas offshore, bem como o uso de agentes locais ou serviços OTC. Por pior que possa parecer, na verdade, NÃO é o último prego no caixão”, Lee comentou no Twitter.
Na mesma linha, George Zarya, CEO da Bequant, afirmou que a China vai a extremos com declarações. No entanto, isso não significa um banimento completo do BTC no país.
“Dessa vez, ficou muito claro que a China não apoiará o desenvolvimento do mercado de criptomoedas. Afinal, vai contra suas políticas de aumentar o controle sobre o fluxo de capital e as grandes tecnologias. Para a indústria de criptomoedas, isso não mudará muito”, disse.
Segundo ele, o mercado de varejo chinês para criptomoedas não deve realmente ser afetado pela medida. E, depois do “susto” nos investidores, as coisas devem voltar ao normal. Além disso, Zarya previu ainda uma tendência de alta já na próxima semana.
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