Maior gestora de títulos públicos do mundo pretende negociar criptomoedas

A Pimco, maior gestora de títulos públicos do mundo, pretende diversificar seu ramo de atuação. Conforme declaração de Daniel Ivascyn, CIO da Pimco, a gestora vai começar a negociar criptomoedas.

Ivascyn revelou que alguns fundos de hedge da empresa já estão negociando títulos vinculados a criptoativos. Ele até previu que os ativos digitais poderiam eventualmente revolucionar todo o sistema financeiro.

“Estamos analisando a possibilidade de negociar certas criptomoedas como parte de nossas estratégias de seguimento de tendências ou estratégias quantitativas, e então fazer mais trabalho no lado fundamental”, disse o CIO.

Por enquanto, a estratégia de investimento da Pimco será um processo gradual. Inicialmente, a gestora passou um tempo considerável conversando sobre criptoativos com investidores. Em seguida, serão dados pequenos passos no mercado.

“Estamos negociando numa perspectiva de valor relativo. Portanto, não vamos assumir exposição direcional, mas estamos procurando tirar vantagem de preços errados entre o produto à vista, a confiança popular que negocia na bolsa e, em seguida, os futuros. Então, esse foi um ponto de partida para nós em um segmento muito restrito de nosso negócio”, disse Ivascyn.

Gestora pode impactar mercado

Conhecida por apostar em governos, a Pimco possui cerca de US$ 2,2 trilhões em ativos, ou R$ 12 trilhões na cotação atual. A gestora também investe em outros ativos de renda fixa que não estão atrelados a governos.

Portanto, o investimento em criptomoedas será a primeira incursão da empresa no mercado de renda variável. Devido ao seu grande tamanho, uma mera porcentagem de seus portfólios em Bitcoin ou outros ativos digitais poderia ter implicações substanciais para o mercado de criptomoedas.

Nesse sentido, se a gestora alocar apenas 5% de seu patrimônio no mercado, já seriam US$ 110 bilhões a mais no mercado. A empresa não forneceu detalhes a respeito de como esse investimento será realizado.

As principais instituições financeiras recentemente se expuseram ao Bitcoin (BTC) em um ritmo alarmante nos últimos tempos. Prova disso foi o lançamento do ETF de BTC, que movimentou cerca de US$ 2 bilhões nas últimas 48 horas.

No início desta semana, o trader e bilionário Paul Tudor Jones afirmou que o BTC compreende uma “porcentagem de um dígito” do portfólio de seu fundo. Jones afirmou que prefere o BTC do que o ouro como uma proteção contra a inflação.

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