JPMorgan diz que o valor “justo” do Ethereum é US$ 1.500

Um estrategista do JPMorgan afirmou que o valor justo do Ethereum (ETH) é muito menor do que seu preço atual. Portanto, para ele, a segunda maior criptomoeda do mercado estaria com um preço muito mais alto do que deveria.

De acordo com um conjunto de medições baseadas na atividade da rede, o especialista calculou o valor do ETH em US$ 1.500. Ou seja, 55% abaixo do seu preço de mercado.

Uma das razões apresentadas para esta avaliação é que o Ethereum não é mais tão único. Afinal, está enfrentando a dura concorrência de redes como Solana e Avalanche.

Nikolaos Panigirtzoglou, diretor-executivo do JPMorgan, afirmou que pensa Ether está grosseiramente supervalorizado.

Conforme afirmou o estrategista, o preço subiu como resultado da confiança que o mercado tem nos desenvolvimentos futuros do projeto.

“Analisamos o hash rate e o número de endereços exclusivos para tentar entender o valor do Ethereum. O preço atual está expressando um aumento exponencial no uso e no tráfego que pode não se materializar. O valor atual não é o valor correto para o Ethereum”, disse.

Ethereum

Segundo ele, parte dessa análise tem como base a ideia de que há outras plataformas oferecendo soluções baseadas em contratos inteligentes.

Embora o Ethereum tenha sido pioneiro no conceito e implementação de contratos inteligentes, agora os smart contracts são compartilhados por uma série de redes, apelidadas de “assassinos do Ethereum”.

Estas redes, muitas vezes mais eficazes que ETH, buscam obter uma fatia do mercado do Ethereum, oferecendo os mesmos serviços.

“Não é único. Você já está vendo muita competição com a Binance, competição de Solana. E haverá mais no futuro”, disse Panigirtzoglou.

Além disso, ele destacou que, apesar de essas alternativas terem entrado com alguma força no mercado, pode ser difícil superar os efeitos de rede do Ethereum.

“Mesmo com algum investimento pesado de capital de risco (VC) como respaldo, a maior parte da inovação ainda está acontecendo no Ethereum. E, em seguida, se espalha para outros projetos. É o caso das finanças descentralizadas (DeFi) e dos tokens não fungíveis (NFTs)”, disse.

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