Itaú Private Bank avalia venda direta de produtos cripto

O Itaú Private Bank, um dos maiores private banks da América Latina, está avaliando a possibilidade de realizar venda direta de produtos baseados em criptomoedas.

Após “se render” aos criptoativos e distribuir com exclusividade um fundo de criptomoedas da gestora Hashdex, o banco planeja expandir ainda mais as possibilidades relacionadas a ativos digitais para seus clientes.

O segmento de private banking do banco atende indivíduos e famílias que possuem mais de R$ 10 milhões em investimentos.

Itaú de olho no mercado de criptomoedas

Em entrevista à Forbes publicada nesta segunda-feira (18), o novo head global do Itaú Private Bank, Fernando Beyruti, afirmou que o banco quer expandir digitalmente e alcançar os clientes mais jovens que estão chegando com novas exigências. Hoje, a média de idade dos clientes do private é de 60 anos.

“Os clientes antigos gostam do contato presencial, do ‘olho no olho’. Já os filhos deles buscam soluções digitais. E nós não podemos esperar que eles tenham o mesmo comprometimento conosco que a geração anterior tinha”, afirmou o executivo.

Nesse sentido, uma das estratégias do banco envolve o setor de moedas digitais. Atualmente, o banco já oferece a seus clientes acesso a esses ativos por meio dos ETFs (fundos de índices).

Contudo, segundo Beyruti, há cada vez mais uma demanda pela recomendação e venda direta de produtos cripto.

Ele observou que, por ora, o banco ainda está na fase de pesquisa, mas assim que uma decisão for tomada “é plug and play”.

“Os players do mercado já estão preparados para atender os bancos com essas novas demandas”, afirmou.

Outras iniciativas do Itaú

Beyruti compartilhou ainda outras estratégias que o Itaú está adotando para se manter competitivo. O banco investiu, por exemplo, milhões de dólares para migrar a sua plataforma para a nuvem, triplicando o tamanho da estrutura.

Outro exemplo, é a implementação do cartão Global:

“[O cartão Global] permite fazer compras em sete moedas diferentes, tem a bandeira Mastercard, e funciona com um aplicativo super dinâmico. Nós tivemos muita dificuldade de implementá-lo no sistema antigo, mas daqui para frente iniciativas desse tipo serão muito mais fáceis”.

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