CriptoTalk: Artistas usam blockchain para driblar burocracia no registro de obras

Em um novo episódio do CriptoTalk, bate-papo virtual ao vivo promovido pelo CriptoFácil, o cofundador do CF, Paulo Aragão, conversou com artistas que estão usando a tecnologia blockchain para registrar suas obras.

Dessa forma, eles conseguem driblar a burocracia, os preços altos e a longa espera para a autenticação via registros tradicionais.

Na transmissão que foi ao ar na quinta-feira (11), Aragão também conversou com Miriam Oshiro, cofundadora da empresa focada em blockchain OriginalMy.

Os artistas convidados foram: Fernando Quevedo, artista visual brasileiro que tem se especializado na produção de NFTs e Gabriel Wickbold, fotógrafo aclamado com quase 15 anos de experiência e premiado como “Homem do Ano” pela revista GQ em 2020.

No bate-papo, eles contaram como entraram no mercado de artes digitais e como a tecnologia blockchain tem ajudado nos registros e direitos autorais. Além disso, destacaram o potencial dos NFTs para os artistas.

Artistas destacam potencial de NFTs e blockchain

Quevedo contou que começou transformando suas obras físicas em NFTs para vendas. Depois, passou a usar a OriginalMy para registrar as obras:

“Eu comecei a aprender através dos NFTS e gostei. Achei muito legal porque tem muitas vantagens para os artista”, contou. “Inicialmente, eu queria registrar obras físicas na Biblioteca Nacional, em algum lugar que as obras ficassem registradas. Mas o prazo era de 180 dias e tinha que ser presencial. Só que durante a pandemia não dava e a taxa era de R$ 80 reais mais as taxas de correios. Foi aí que conheci a OriginalMy. Você não precisa sair de casa, resolve tudo em segundos e com um valor muito inferior”, destacou.

Conforme destacou Oshiro, da OriginalMy, a empresa brasileira com sede na Estônia, foi criada em 2015. Seu primeiro serviço foi pensando justamente em apoiar os artistas a comprovar a autoria de suas criações de forma rápida, segura e barata.

“Hoje, a gente tem outros serviços como assinatura de documentos, coleta de provas etc. Mas sempre usando blockchain para fazer a comprovação de autenticidade”, explicou Oshiro. “Estamos conectados a quatro blockchains diferentes: a do Bitcoin, Ethereum, Ethereum Classic e Decred.”

De acordo com Gabriel Wickbold, que também atua no mercado de NFTs, os tokens não fungíveis vieram para facilitar a vida dos artistas:

“Como artista, a gente está resolvendo várias questões através dos NFTs, desde diretos conexos à questão da originalidade, quem realmente produz qual obra, a forma como se compra e vende a obra no mercado…. Então, é uma grande evolução que está vindo”, pontuou.

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