Com medo da inflação? Estas ações podem proteger seu o patrimônio

De acordo com o Relatório Focus, do Banco Central, a tendência para a inflação em 2021 caminha para uma trajetória de alta.

Nesse sentido, é muito importante para qualquer pessoa ficar de olho nos indicadores da inflação (IPCA, IGP e afins), visto que eles representam um impacto direto no nosso poder de compra na prática. Ao mesmo tempo, a inflação também acaba influenciando na decisão do Copom em relação ao patamar da taxa Selic, bem como as estratégias de investimentos no geral. Portanto, não há dúvidas da sua importância entre os fatores para a tomada de uma decisão.

Pensando nisso, a Rico Investimentos recentemente revisou a sua projeção do IPCA para 5,4% ao fim do ano, justificado pela pressão da demanda global por materiais básicos, impulsionada por desequilíbrios na cadeia de produção global, estímulos monetários e fiscais, forte recuperação e incertezas climáticas.

Além disso, a corretora publicou um relatório apresentando as ações que são uma boa alternativa para investimentos em um cenário de alta na inflação. Acompanhe.

Melhores ações em um cenário de alta da inflação

A princípio, para chegar na lista de ações a seguir, a Rico promoveu um estudo quantitativo analisando por volta de 15 anos de retornos das ações listadas na Bolsa brasileira contra as altas do IPCA no mesmo período.

Dessa forma, a corretora fez uma lista com as 10 ações onde os seus respectivos retornos foram positivos quando o indicador também apresentava alta. Em resumo, a lista é a seguinte:

 

Empresa Ticker Setor
AES Brasil AESB3 Utilidade pública
Embraer EMBR3 Bens industriais
Carrefour CRFB3 Consumo não cíclico
Pão de Açúcar PCAR3 Consumo não cíclico
Santander SANB11 Financeiro
Bradesco BBDC4 Financeiro
Taesa TAEE11 Utilidade pública
Sabesp SBSP3 Utilidade pública
Klabin KLBN11 Commodities
CCR CCRO3 Bens industriais

De acordo com a Rico, a explicação para a inclusão das ações das empresas Pão de Açúcar (PCAR3),  Carrefour (CRFB3), Klabin (KLBN11), Sabesp (SBSP3) e CCR (CCRO3) na lista é a mesma. Em suma, todas as companhias conseguem repassar a alta dos preços.

No caso da Embraer (EMBR3), por outro lado, a baixa exposição ao Brasil explica o seu desempenho. Portanto, a inflação influencia pouco na receita.

Em seguida, Bradesco (BBDC4) e Santander (SANB11) entraram na lista, pois o seu modelo de negócio permite se beneficiar de um cenário de alta da taxa de juros.

Por fim, as companhias AES Brasil (AESB3) e Taesa (TAEE11) se destacaram por contar com contratos indexados à inflação, significando expansão de margem com a subida de preços.

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Aviso: O texto apresentado nesta coluna não reflete necessariamente a opinião do CriptoFácil.

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