Bitcoin sobe para US$ 48 mil; Ethereum sobe 1,8% e criptomoedas tem rali antes do ano novo

No último dia de 2021, o mercado de criptomoedas se recuperou da queda pós Natal e voltou a subir novamente. Na manhã desta sexta-feira (31), Bitcoin, Ethereum, Solana, Terra, Avalanche, Polkadot e outras criptomoedas começaram o dia com saldo positivo novamente. Alguns países puderam registrar lucros em suas reservas antes mesmo do ano novo.

O Bitcoin, principal criptomoeda do mercado, subiu 2,2% nas últimas 24 horas. O preço atual do BTC é de US$ 48.840. A Ethereum, segunda maior criptomoeda, subiu 1,8% e voltou ao preço de US$ 3.776. Os ganhos do dia, no entanto, não foram suficientes para cobrir a baixa ocorrida após o Natal.

De acordo com a CoinGecko, as moedas Solana, Cardano, Polkadot e XRP também subiram cerca de 1%. As moedas Avalanche e Polygon subiram 3% e 4% respectivamente. A maior alta entre as maiores criptomoedas do mercado ficou com a moeda da Terra Blochckain. A LUNA subiu 6,9% nas últimas 24 horas, atingindo o preço de US$ 90,65.

A capitalização de mercado global de criptomoedas ganhou cerca de 1%, para US$ 2,21 trilhões, em comparação com o último dia. O volume total do mercado caiu mais de 8%, para US$ 87,34 bilhões.

Bitcoin enfrenta incerteza para 2022 após ano record

O preço do Bitcoin atingiu recordes históricos em 2021 graças ao apoio das finanças tradicionais, mas especialistas em criptomoeda estão lutando para prever o resultado do próximo ano para um dos setores mais voláteis.

Tendo mais do que triplicado em valor para US$ 60 mil entre dezembro de 2020 e abril de 2021, o Bitcoin perdeu o brilho para ser negociado abaixo de US$ 49 mil no início do ano novo.

A atual instabilidade econômica da maioria dos países e a volatilidade das bolsas de valores tradicionais e digitais, oferecem um cenário perfeito para a incerteza. Além disso, a volatilidade do mercado nos últimos meses mostra a sensibilidade dos ativos digitais perante as notícias do mundo.

Podemos falar, por exemplo, sobre a grande alta após as notícias de aceitação do primeiro ETF de Bitcoin. Ou, até mesmo, sobre a reação do mercado após a implementação do Bitcoin como moeda corrente em El Salvador. O Bitcoin chegou a níveis records, acima de US$ 66 mil.

No entanto, da mesma forma que o BTC valorizou com notícias boas, também perdeu valor após notícias ruins. A proibição de criptomoedas na China, por exemplo, ou grandes dívidas de construtoras fizeram o preço do BTC ir ao chão. Além disso. Noticias frequentes de ataques e roubos também deixam investidores cada vez mais inseguros.

De acordo com analistas, a soluçao seria trabalhar para dispositivos de segurança ainda maiores nas blockchains e wallets. Além disso, a implementação de sistemas para o uso real das criptomoedas no dia-a-dia-também seria um fator decisivo.

Muito embora o mercado de ativos digitais e o mercado financeiro tradicional esteja se aproximando, a integração desses dois setores ainda pode estar longe de acontecer. As recentes proibições e restrições na mineração e uso das criptomoedas pode ser uma barreira imensa para a implementação dos ativos digitais como opções de pagamento.

Por isso, acredita-se que a adoção sustentada de ativos digitais por investidores institucionais e sua posterior integração aos sistemas financeiros legados serão os principais motores do crescimento do espaço criptográfico durante 2022.

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