AAVE e Compound valorizam ao anunciar serviços DeFi para instituições

O ramo de finanças descentralizadas abriu as portas para o capital institucional. Aave e Compound lançaram serviços de empréstimo voltados a instituições, visando dar uma cara mais “empresarial” para DeFi. Como resultado, seus tokens registraram expressivas altas de 32% e 25%, respectivamente, nesta terça-feira (6).

Compound Treasury

Em primeiro lugar há o Compound Treasury, cujo lançamento ocorreu no final de junho. Este serviço promete rendimentos elevados para investidores que buscam rentabilizar suas stablecoins.

O Treasury foi lançado em parceria com as empresas Fireblocks e Circle, emissora da USDC. A stablecoin foi a primeira escolhida para fazer parte da plataforma, que tem como público-alvo fintechs e outros grandes investidores.

Inicialmente, o serviço pagará uma taxa “fixa e garantida” de 4% ao ano. Embora seja um baixo retorno quando comparado aos protocolos DeFi, o investimento supera as taxas oferecidas por uma conta poupança em dólares.

Haverá liberdade para financiar e sacar fundos de suas contas a qualquer momento, porém, com um tempo de resposta de 24 horas. Também não há prazos máximos de investimento. O Treasury também oferece demonstrativos auditáveis ​​todos os meses, contendo os saldos das contas.

A novidade deu um forte impulso ao mercado. Nas últimas 24 horas, o preço do token COMP saiu de R$ 2.100 para R$ 2.675.

AAVE Pro

A AAVE divulgou um serviço similar ao Compound Treasury, o AAVE Pro. O lançamento ocorreu durante um painel realizado pela Blockworks em 30 de junho. Contudo, o AAVE Pro tem previsão de lançamento para o final de julho.

O novo serviço também conta como parceira Fireblocks, assim como o Compound Treasury. Porém, o AAVE Pro será mais amplo, oferecendo acesso institucional para quatro criptoativos:

  • Bitcoin (BTC);
  • Ether (ETH);
  • Token AAVE;
  • USD Coin (USDC).

As plataformas de liquidez para instituições vão operar em paralelo aos demais pools de liquidez do protocolo. Os investidores deverão passar por uma verificação de identidade, ou KYC, através de um contrato inteligente criado pela Fireblocks.

Por fim, o serviço também obedecerá às regulamentações de combate à lavagem de dinheiro, inclusive com listas de endereços autorizados. O AAVE Pro conta ainda com uma lista de endereços que desrespeitem as normas do serviço.

“A capacidade de colocar endereços na lista de permissões e na lista para bloqueio tornará mais fácil atrair investidores institucionais através da redução de riscos”, explicou Stani Kulechov, fundador da Aave.

Por fim, o lançamento também elevou o preço da AAVE, que chegou a R$ 1.752 nesta terça-feira (6). Apesar de ter perdido parte da valorização ao longo do dia, esta é a maior valorização da AAVE em quase três semanas.

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