70% dos trades de Bitcoin nas exchanges são feitos no par em USDT

O provedor de dados de criptomoeda Kaiko afirmou que 70% dos trades de Bitcoin (BTC) feito nas exchanges de criptomoedas são executadas usando o stablecoin Tether (USDT) como par.

Os dados fazem parte de relatório apresentado pela empresa no dia 11 de outubro. No documento, os analistas apontam que, após USDT, o Bitcoin é mais negociado contra o dólar americano, que representa apenas 8% do volume total, seguido pela Binance USD (BUSD), com 7%.

O restante é distribuído entre USD Coin (USDC), euro e outras criptomoedas, explicou a Kaiko.

O relatório mostra a importância do USDT para o mercado de criptomoedas. Além disso, destaca como uma possível ação contra a stablecoin pode afetar o mercado, mesmo que no curto prazo.

Em relação ao volume de mercado para todos os pares, tendo Bitcoin como base, Tether viu sua força diminuir em 49%. Nessa linha, o par ETH/BTC ocupa o segundo lugar, com um total de 13% de participação de mercado.

“Todos os pares com menos de 1% do volume total são agrupados, representando mais de 1.000 pares”, indica a empresa.

Tether

Analisando todas as criptomoedas estudadas e seus pares, a Kaiko explicou que mais de 85% de todas as operações que usam uma stablecoin são executadas com Tether.

Em seguida, a segunda stablecoin mais popular do mercado é o BUSD, da Binance, com cerca de 10% de participação de mercado em volume. Por fim, o USDC tem apenas 2%.

De acordo com o relatório, o valor de mercado da Tether é de US$ 69 bilhões. O número “tecnicamente o colocaria entre os 50 maiores bancos dos Estados Unidos”, diz a empresa.

Por sua vez, USDC tem um valor de mercado de US$ 33 bilhões, e BUSD de US$ 13 bilhões.

Ainda de acordo com o relatório, o escrutínio que a Tether enfrenta pelos reguladores não diminuiu seu poder no mercado.

A empresa por trás do Tether estava envolvida em uma disputa judicial de dois anos com a Procuradoria Geral de Nova Iorque. Como resultado, a empresa teve que pagar uma multa de US$ 18,5 milhões.

Na época, Tether foi acusada de oferecer serviços ilegalmente, encobrir operações e mentir sobre o lastro do USDT.

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