5 empresas de Forex já foram suspensas pela CVM em 2021

Apenas no primeiro semestre de 2021, a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) suspendeu a atividade de cinco empresas de Forex no Brasil. Vlom, IX Capital, HSFX Trader, Kiexo LLC e Brava500 não são regulamentadas para atuar no país, segundo a autarquia.

A investida pode ter relação com o aumento da atividade de day trade no Brasil. Uma vez que as buscas aumentaram, talvez a autarquia tenha intensificado as investidas contra plataformas irregulares.

O CriptoFácil apurou que quatro das cinco companhias mantêm sites no ar, ainda facilmente acessáveis por investidores brasileiros.

CVM suspende atividades de empresas Forex

Segundo o relatório da CVM, foram aplicadas 20 multas em empresas do mercado financeiro no primeiro trimestre deste ano. A soma das penalidades ultrapassa R$ 2,35 milhões.

Além disso, foram emitidas mais de 4 stop orders e 99 ofícios de alerta. A quantidade de processos com potencial de sanção também é significativa, superando os 260.

Entre esses casos, três são referentes a empresas do mercado Forex. A primeira a ser suspensa foi a Vlom, em fevereiro, seguida por IX Capital e HSFX Trader.

Em maio, as companhias Kiexo e Brava500 se uniram ao grupo. Assim, o primeiro semestre do ano já contabiliza cinco empresas com operações em Forex — e muitas vezes também em criptomoedas — suspensas pela CVM.

“A CVM tem por objetivo proteger os titulares de valores mobiliários e os investidores contra atos ilegais, com intuito de evitar ou coibir fraudes ou manipulações. Além de assegurar a observância de práticas equitativas no mercado”, disse a autarquia.

Operações Forex

Como o mercado Forex opera com pares de moedas estrangeiras, faz-se necessária a regulamentação e controle da CVM.

“Vale ressaltar que a sanção da Lei nº 13.506/2017 viabiliza atuação mais efetiva da CVM nos processos administrativos sancionadores. […] A nova lei também abre a possibilidade de aplicação de novas e mais efetivas medidas coercitivas e acautelatórias”, pontua o relatório.

Apesar da ordem do órgão e de multas diárias, quatro das cinco empresas citadas ainda deixam seus serviços acessíveis ao Brasil. Ainda é simples acessar seus endereços e efetuar um cadastro, mesmo com o site em português.

Vlom, IX Capital, Kiexo e Brava500 mantêm seus sites no ar. Apenas a HSFX, aparentemente, suspendeu suas atividades.

No caso da Kiexo e Brava500, as redes sociais também foram atualizadas recentemente. No entanto, todas as companhias retiraram seus aplicativos do Play Store.

Suspeita de organização criminosa

Dentre as cinco empresas do mercado Forex suspensas, uma ganhou mais destaque por suspeita de fraude.

No site Reclame Aqui, a Brava500 foi acusada de envolvimento com esquema criminoso. Um cliente disse que o escritório de São Paulo sequer existe. Recentes comentários no Facebook também cobram um retorno da empresa.

Após queixas de saques indisponíveis e da falta do suporte técnico, o usuário Washington Ribeiro expôs:

“Depois que o Thiago saiu não entraram mais em contato comigo. Não sei o que faço, pensei em retirar, mas nem isso eu consigo. Isso é errado demais no meu ponto de vista. Queria alguma resolução da Brava500, ou pelo menos que entrassem em contato informando que aconteceu.”

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