5 criptomoedas (e um bônus) para comprar na baixa

É oficial: o mercado de criptomoedas virou para queda, pelo menos no curto prazo. O Bitcoin (BTC), por exemplo, apagou todos os ganhos e já opera em queda de 2% no mês. Outras grandes criptomoedas também operam em forte baixa, sobretudo nas últimas duas semanas.

No entanto, um investidor de longo prazo deve “vender ao som dos violinos e comprar ao som dos canhões”, já diz Warren Buffett. Ou seja, os momentos de queda são justamente aqueles que abrem as melhores oportunidades.

Nesse sentido, confira agora uma lista com cinco criptomoedas, mais uma de bônus, para comprar na baixa com foco no longo prazo.

Chainlink (LINK)

A rede Chainlink é pioneira na construção de oráculos em blockchain. Os oráculos são nós que fornecem a transferência de dados de fontes off-chain para contratos inteligentes. Assim, eles permite um maior grau de interconexão entre as duas plataformas.

Os oráculos possuem uma grande funcionalidade na transmissão de dados, potencial reconhecido por grandes empresas. Nesse sentido, a Chainlink já fechou parceria com nomes como Google Cloud, Swisscom, AccuWeather e outros.

Além disso, integrou um protocolo para auxiliar as transferências de mensagens, dados e até de tokens de blockchains diferentes. Dessa forma, a Chainlink promete revolucionar diversos setores tanto dentro como fora da criptoesfera.

Para utilizar a Chainlink é preciso ter o token nativo da rede, chamado de LINK. Quanto mais a busca pelos oráculos crescer, maior tende a ser a demanda pelo token. Essa demanda atingiu um pico histórico em 2021, chegando aos US$ 52.70 em maio. Mas agora cada LINK vale US$ 13,92, o que representa uma boa oportunidade de compra com foco no longo prazo.

Ripple (XRP)

A Ripple é uma rede projetada para intermediar e facilitar transações. Como a Chainlink, o uso da Ripple é promissor tanto com criptomoedas tanto com moedas fiduciárias. De fato, a rede fechou importantes parcerias com grandes bancos, especialmente o Santander.

No entanto, um processo aberto pela Comissão de Valores Mobiliários dos Estados Unidos (SEC) minou parte da confiança na XRP por um bom tempo. Este processo tem dado novos passos em 2022 e muitos investidores apontam que terá um final satisfatório.

Se isso acontecer, as vantagens da Ripple frente aos sistemas de transferências atuais (baixas taxas, plataforma de alta velocidade) devem se sobrepor. Como resultado, o preço da XRP deve voltar a se valorizar no longo prazo.

De acordo com o CoinMarketCap, a XRP chegou à sua máxima histórica em janeiro de 2018, atingindo US$ 3,44. Atualmente, o preço da criptomoda é cotado a US$ 0,86.

Cardano (ADA)

A Cardano é um dos mais famosos “Ethereum killer”, nome dado às criptomoedas que podem desbancar a Ether (ETH), segunda maior do mercado. Trata-se de uma plataforma de código aberto que faz uso de um mecanismo de consenso de revisão por pares, chamado Ouroboros.

Sua rede é composta de duas camadas. A primeira (camada de liquidação) serve para liquidar as transações, enquanto a camada de computação executa contratos inteligentes. Esta segunda camada foi ativa recentemente, mas ainda se desenvolve a passos lentos em comparação com o Ethereum.

Para compensar essa demora, a Cardano se orgulha de oferecer baixas taxas de transação e maior capacidade de transações por segundo (TPS). Ela recentemente teve sua primeira exchange descentralizada, Sundaeswap, que conduz trocas entre tokens criados no seu ecossistema.

Conforme os usos da rede aumentem, a demanda pelo token ADA pode fazer seu preço voltar a subir. O token chegou à sua máxima em agosto de 2021, quando valia US$ 2,96. Com as correções de mercado, cada ADA vale US$ 0,86 no momento atual.

Terra (LUNA)

O crescimento das stablecoins – tokens lastreados em moedas fiduciárias – é um dos fatores que transformou o mercado de criptomoedas. Foi pensando neste mercado que surgiu a Terra, blockchain na qual stablecoins podem ser criadas e trocadas por outros ativos.

A rede possui uma plataforma global de pagamentos que utiliza apenas stablecoins e tem a Terra USD (UST) como a principal delas. O lastro de cada stablecoin é estabelecido por algoritmos de contrato inteligentes que são efetivados pelos validadores da rede

O token LUNA é responsável por gerir este ecossistema. Assim como a mineração de BTC, os validadores da Terra recebem LUNA como recompensa pelo seu trabalho. O aumento da competitividade da rede entre as stablecoins pode capitalizar um grande mercado, aumentando a quantidade de validadores e a demanda pelo LUNA.

A máxima histórica do token foi atingida em dezembro de 2021, aos US$ 103,34. Com a correção, o preço caiu quase 50% e hoje é cotado a US$ 53,15.

Polygon (MATIC)

A Polygon é um blockchain de segunda camada criada para a rede Ethereum (ETH). Seu principal objetivo é resolver a velocidade, segurança, eficiência e problemas de interoperabilidade da segunda maior blockchain do mundo.

Embora o Ethereum seja uma rede plenamente completa, a Polygon fornece alguns recursos adicionais. Compreende zk-rollups, rollups otimistas, Validium Chains e assim por diante. Também oferece suporte a contratos inteligentes.

O MATIC é o token nativo da Polygon e, entre outras coisas, ajuda a reduzir as altas taxas de gas no Ethereum. Ele atingiu a máxima histórica em US$ 2,87 justamente no dia de Natal de 2021, mas também sofreu com a correção. Hoje cada MATIC vale US$ 1,41.

Bônus: Bitcoin (BTC)

É claro que não se pode falar em valorizações sem mencionar o BTC, a maior criptomoeda do mercado. Criada por Satoshi Nakamoto em 2009, o BTC surgiu como resposta a dois problemas. Primeiro como um sistema de pagamentos descentralizado; e segundo como um dinheiro digital escasso.

O BTC permite o envio de dinheiro de maneira rápida e barata, inclusive de bilhões de dólares. Seu uso também se disseminou como reserva de valor, sobretudo em países com alta inflação. Diante disso, cada vez mais empresas e até mesmo países começaram a adquirir a criptomoeda para seus balanços.

Esse movimento se intensificou em 2021, no mesmo ano em que o BTC atingiu US$ 69 mil, sua máxima histórica até o momento. Com a queda no início de 2022, cada BTC vale cerca de US$ 37,2 mil.

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