Criptomoedas substituem imóveis como classe de ativos favorita, diz JPMorgan

O banco estadunidense JPMorgan divulgou um novo relatório sobre criptomoedas. No documento, o banco afirma que esta classe de ativos está tomando o lugar de imóveis em termos de potencial de crescimento.

Tradicionalmente, os investidores enxergam os imóveis como uma importante ferramenta de diversificação, sobretudo como forma de proteger o patrimônio. No entanto, as criptomoedas começam a tomar este papel.

Nesse sentido, o JPMorgan também aponta que o Bitcoin (BTC) está negociado abaixo do seu “valor justo”. Pelas métricas do banco, a criptomoeda está 26% abaixo do preço-alvo do banco, avaliado em US$ 38 mil.

JPMorgan identifica upside de preço

De acordo com um novo relatório da Fortune, os estrategistas do JPMorgan guiados por Nikolaos Panigirtzoglou dizem que o BTC têm espaço para crescer. Ao mesmo tempo, a equipe prevê uma queda no mercado imobiliário devido ao aumento das taxas de juros.

Este aumento tem relação com a taxa de juros dos Estados Unidos, que está em tendência de alta. Só que a taxa básica do país guia todas as demais taxas, incluindo o mercado imobiliário. Ou seja, as taxas de empréstimos e hipotecas tendem a subir, diminuindo a demanda e o preço dos imóveis.

Nesse sentido, o JPMorgan afirma que o preço do BTC está no lado oposto, com subvalorização. Nas análises do banco, o preço justo do BTC é de US$ 38 mil. Com base no preço atual (US$ 29.049), o upside de valorização do BTC é de 26%.

“A correção do mercado de criptomoedas do mês passado se parece mais com a capitulação em relação a janeiro/fevereiro passado. Daqui para frente, vemos um upside para os mercados de BTC e criptomoedas em geral”, diz o relatório.

Recentemente, os estrategistas do banco rebaixaram as notas de ativos alternativas de “sobrecomprado” para “subcomprado” devido a desafios macroeconômicos persistentes. Embora pareça algo negativo, a classificação reforça a visão do JPMorgan de que há oportunidades de compra nesta classe.

Investimentos em blockchain seguem crescendo

Os estrategistas dizem ainda que a queda mais recente no valor de mercado total teve pouco ou nenhum impacto na taxa em que as empresas de capital de risco estão investindo seus fundos em ativos virtuais. Isto é, o apetite dos grandes investidores no mercado continua grande.

Desde que o BTC iniciou sua sequência recorde de desvalorizações, o mercado perdeu mais de US$ 1 trilhão em valor. Mas as empresas de venture capital continuam ampliando a parcela de seu patrimônio destinada a este mercado.

Recentemente, a Andreessen Horowitz, anunciou o lançamento de dois novos fundos de criptomoedas. O primeiro, Crypto Fund 4, conta com a expressiva soma de US$ 6,5 bilhões para investimentos em ativos digitais. Outro fundo, com US $ 600 milhões, tem como alvo jogos do Metaverso.

A postura do JPMorgan vai de encontro ao posicionamento pessoal do CEO Jamie Dimon, que já se referiu ao BTC como “inútil” e “fraude”. No entanto, o CEO reconheceu que as tecnologias blockchain e de finanças descentralizadas (DEFI) tem valor.

“Finanças descentralizadas e blockchain são reais, novas tecnologias que podem ser implantadas de maneira pública e privada, com permissão ou não. O JPMorgan Chase está na vanguarda dessa inovação”, afirmou Dimon.

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