CriptoGolpe: 6 suspeitos de aplicar golpe com criptomoedas são presos em SP

Na manhã desta quarta-feira (1º), a Polícia Civil de São Paulo deflagrou a Operação CriptoGolpe no estado de São Paulo. O objetivo era desarticular uma quadrilha suspeita de aplicar golpes com criptomoedas pela internet. Durante a ação, seis suspeitos foram presos pelos agentes.

A operação em questão foi deflagrada por promotores do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco).

Policiais civis da Divisão Especializada de Investigações Criminais (Deic) de Sorocaba (SP) também participaram da operação. A ação foi apoiada ainda pelo Ministério Público de São Paulo (MP-SP).

Golpe com criptomoedas

Os agentes foram às ruas nesta manhã para cumprir um total de dez mandados de busca e apreensão e sete mandados de prisão. Os mandados foram cumpridos nas cidades de Sorocaba, São Paulo, Barueri e Araçoiaba da Serra, todas em São Paulo.

Além de cumprir seis dos sete mandados de prisão, os agentes apreenderam computadores, documentos e carros, incluindo um veículo de luxo. Os valores estimados dos bens apreendidos não foram informados.

De acordo com as investigações da polícia, a quadrilha aliciava pessoas pela internet para realizarem um suposto investimento em criptomoedas, como Bitcoin. No entanto, o valor aportado pelos investidores não era, de fato, aplicado pelos golpistas.

Embora a polícia não tenha mencionado a possibilidade, as características do esquema se assemelham a um esquema de pirâmide financeira.

Vítima perdeu R$ 700.000

Conforme apurou o Gaeco, o grupo movimentou mais de R$ 500 mil com o suposto golpe. Além disso, como é habitual de pessoas envolvidas em pirâmides financeiras, o grupo mantinha uma vida de ostentação nas redes sociais. Geralmente, essa estratégia é usada para mostrar aos eventuais investidores que o negócio é próspero.

As investigações começaram após o MP receber uma representação de uma das vítimas, que dizia ter perdido mais de R$ 700 mil.

As investigações revelaram ainda que o grupo promovia o esquema por meio de campanhas publicitárias. Os anúncios era veiculados tanto nas redes sociais quanto em canais aberto de televisão.

O Gaeco também informou que o esquema era promovido por personalidades influentes. No entanto, os nomes dessas celebridades não foram informados.

Até o momento da publicação desta matéria, a polícia não havia revelado os nomes dos presos. O nome da empresa tampouco o nome da empresa que supostamente fazia as aplicações em Bitcoin.

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