Já é possível fazer swap entre Bitcoin e Monero diretamente na blockchain usando DEX

Os usuários de criptomoedas já estão acostumados a fazer trocas entre tokens usando exchanges descentralizadas (DEX). Dessa forma, é possível converter diversas criptomoedas, como Ethereum (ETH), Binance Coin (BNB), em tokens.

Até o momento, as DEXs permitam apenas trocas entre tokens da mesma blockchain. No caso, a Uniswap é a mais usada para tokens Ethereum e a PancakeSwap para tokens na Binance Smart Chain (BSC).

Contudo, um novo protocolo está permitindo trocar criptomoedas entre blockchains diferentes, como Bitcoin (BTC) e Monero (XMR).

A iniciativa em questão é do COMIT, um protocolo que está em desenvolvimento desde o início de 2021. Seu objetivo é realizar trocas entre BTC e XMR de forma descentralizada e, portanto, sem custódia.

Desde maio, o processo já está disponível para os usuários finais e agora começa a movimentar milhares de dólares.

DEX de Bitcoin

Para que é essa plataforma de conversão funcione, é fundamental que haja liquidez. Para tanto, os próprios usuários fornecessem diretamente a liquidez.

O provedor UnstoppableSwap, é um dos portais que oferece uma interface gráfica que usa o protocolo COMIT para trocas descentralizadas entre blockchains.

Devido às próprias limitações do protocolo, atualmente, as trocas são feitas apenas de BTC para XMR. No entanto, os usuários podem se tornar fornecedores de XMR, permitindo assim vender XMR para BTC.

A funcionalidade vem atraindo desenvolvedores. Nesse sentido, entusiastas como o analista Seth oferecem uma série de guias sobre como usar o COMIT e o UnstoppableSwap, tanto para trocar o BTC quanto para se tornar um provedor de liquidez.

De acordo com Miguel Arroyo, o COMIT faz uso de assinaturas HTLC, que permitem a criação de transações condicionais. Assim, se uma determinada condição não for atendida, os recursos não são liberados. A solução tornou possível esse tipo de troca sem intermediários.

“O desafio do projeto era que Monero, dentro de seu protocolo, não funcionava com as empresas HTCL. Para isso, o COMIT desenvolveu um algoritmo que serve de intérprete, trazendo esse tipo de assinatura, típica do Bitcoin, para a rede Monero”, afirmou Arroyo.

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